InclusãoSocial : Trabalho para deficientes

21/09/2009 08:45

Josh "Ponceman" Perry. 30 anos, ator da série

americana "Retarded Policeman". Portador da

Síndrome de Down

                                                                                                            Grupo de Dança do Ventre de Belo Horizonte
                                                                                                                      portadores da Síndorme de Down
 

 

 

Completou 18 anos a Lei 8.213/91, regulamentada em 1999, que obriga as empresas a contratar de 2% a 5% de deficientes físicos para seus quadros.  Porém mesmo após atingir a maioridade, a Lei no Brasil engatinha, e não é diferente aqui em Itaú de Minas.

O aumento da fiscalização, tanto por parte das Delegacias Regionais do Trabalho (DRTs) quanto pelo Ministério Público, coloca as empresas contra a parede e expõe as diferentes faces do problema, como a falta de ambientes adaptados para receber os deficientes.
Dados da DRT-SP mostram um crescimento vertiginoso das contratações de deficientes no Estado de São Paulo, Em 2001, 601 pessoas com deficiência foram empregadas por 12 companhias. Já no primeiro semestre deste ano foram 28.815 pessoas contratadas por 3.525 empresas.
A lei de cotas tem sido importante neste primeiro momento, mas as empresas precisam perceber que há benefícios em contratar deficientes; Num mundo onde a qualidade  não é mais o diferencial a política de responsabilidade social  passa a ter uma importância vital, atitudes como esta podem fazer a diferença entre uma empresa e outra. Via de regra,  são as grandes empresas que conseguem cumprir as cotas, pois possuem mais recursos para investir em acessibilidade e programas de capacitação.

A estratégia é focar no potencial de trabalho dessas pessoas, e não nas deficiências!

Em uma sociedade que supervaloriza a capacidade intelectual e a beleza física, a independência e a capacidade de aprendizagem em seus múltiplos aspectos costumam ser subestimadas quando um indivíduo apresenta algum tipo de deficiência.

Alem de não haver mão de obra especializada, são poucos os deficientes que estudam, fazem cursos e se preparam para uma vida normal junto à sociedade. Por muitas vezes a “culpa” é da  família que superprotege o deficiente,fazendo dele um invalido, um eterno dependente!

  A inclusão trata esse  problema familiar de forma séria , o deficiente não é um doente! Ele não precisa  de dó nem piedade, precisa sim de estudar, conviver com outros deficientes e treinar suas aptidões. Para estar apto a um possível trabalho, e uma vida normal.

Já se tem noticia de cegos desempenhando quase todas as profissões, inclusive medicina. Autistas se formando em direito, cadeirantes  jogando basquete, deficientes sem braços ou pernas  medalhistas em natação.

Os exemplos de superação estão em toda a parte do mundo, a sociedade precisa se juntar, os empresários tomarem consciência, e darmos oportunidades iguais aos nossos irmãos, não por pena, mas  porque, eles tem o direito de viver em sociedade, saíram do casulo que os protegia, e voaram, aprenderam e superaram limites, se adaptaram a nós, ao nosso mundo, o que é muito mais difícil, do que nos adaptarmos ao deles, merecem ser felizes,trabalhar, passear, amar, e fazer muitas outras coisas que muita gente sem limitação alguma, deixa de fazer por preguiça.

 

Aprendamos com eles....nossos irmãos mais do que especiais....

 

Cristina Queiroz

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